domingo, 4 de outubro de 2009

Transmissão

Imagine uma criança brincando de bicicleta. Ao empregar uma determinada força nos pedais a corrente transfere essa força para rodas e assim a bicicleta ganha movimento. Esse é o princípio de funcionamento de uma transmissão de automóvel. No início era assim, um mecanismo simples, oriundo de correntes, mas veio o aperfeiçoamento e introduziu engrenagens e depois a caixa de marchas. Primeiro eram três marchas, depois, no início do século 20 veio o câmbio em H, formato utilizado até hoje nos carros.

Os veículos precisam de uma transmissão por causa das rotações do motor. Essas rotações possuem um limite, representadas por uma faixa de giros em que se atinge o máximo de potência e torque. Se passar desse limite o motor poderia explodir, assim a transmissão permite que as rotações e em conseqüência a velocidade estejam em níveis abaixo desse limite. A transmissão permite que a relação entre o motor e as rodas motrizes mude à medida que a velocidade do carro aumenta ou diminui.

A transmissão se divide em três: embreagem, caixa de marchas (câmbio) e diferencial.




Imagem 1


Fonte:g1.globo.com



  • Embreagem:

Tem como função conectar e desconectar o motor da caixa de transmissão. Ao pisar no pedal da embreagem, o motor e a transmissão se desconectam, de modo em que o motor possa girar livremente e assim aja a troca de marchas, ao soltar o pedal da embreagem, o motor e a caixa de transmissão se conectam novamente e assim ambos giram na mesma rotação e o automóvel ganha movimento.



Imagem 2




  • Câmbio:

Tem como sua função ajustar as rotações do motor a velocidade requerida pelas rodas, tanto para mais como para menos, por meio de um conjunto de engrenagens. Exemplo: As rotações do motor quando chegam a caixa de marchas sofrem reduções, de modo que, se o motor gira duas mil rotações por minuto, o câmbio faz uma redução dessas rotações e repassa ao diferencial.




Imagem 3


Fonte:oficinaecia.com.br


Imagem meramente ilustrativa.


  • Diferencial:

É formado por várias engrenagens(satélites e planetárias), e permite que as rodas de um mesmo eixo girem em velocidades diferentes, o que facilita fazer uma curva, por exemplo. As rotações que saem do câmbio podem sofrer reduções no diferencial antes de chegarem nas rodas. A energia mêcanica é finalmente transmitida ás rodas motrizes por meio de um semi-eixo existente em cada um dos lados do diferencial.




Imagem 4


Fonte: www.torckautomotivo.com.br/diferencial.php


Em carros com o motor na frente e tração traseira existe um complemento na transmissão, chamado de eixo cardã. Os automóveis com motor na dianteira e com tração dianteira ou com motor atrás e tração nas rodas de trás dispensam o eixo cardã.





Imagem 4.1
Fonte: gama4x4.com.br


Bibliografia:

Imagens:







Nenhum comentário:

Postar um comentário