quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Freios

Todos nós sabemos que pressionar o pedal de freio faz com que um carro reduza progressivamente a velocidade. Mas como isso acontece? Como o carro transmite a força do seu pé para as rodas do veículo? Como multiplica a força de modo que seja suficiente para parar algo tão grande quanto um carro?

Quando você pressiona o pedal de freio, seu carro transmite a força de seu pé para seus freios por meio de um fluido. Como os freios em si requerem uma força muito maior do que você poderia aplicar com seu pé, seu carro precisa multiplicar a força do seu pé. Ele faz isso de duas maneiras:

  • Vantagem mecânica (força de alavanca)


  • Multiplicação da força hidráulica


Os freios transmitem a força aos pneus usando o atrito, e os pneus, por sua vez, transmitem essa força à estrada usando também o atrito. Antes de começarmos nossa discussão sobre os componentes do sistema de freio, vamos verificar estes três princípios:

  • Força de alavanca


  • Hidráulica


  • Atrito

Força de alavanca:
O pedal é projetado de tal maneira que pode multiplicar a força da sua perna diversas vezes antes mesmo que qualquer força seja transmitida ao fluido de freio.
Na figura acima, uma força F está sendo aplicada na extremidade esquerda da alavanca. A extremidade esquerda da alavanca é duas vezes mais longa (2X) que a extremidade direita (X). Conseqüentemente, na extremidade direita da alavanca uma força de 2F está disponível, mas age com a metade da distância (Y) que a extremidade esquerda move (2Y). Mudar os comprimentos relativos das extremidades esquerda e direita da alavanca muda os multiplicadores.

Sistemas hidráulicos:
A idéia básica por trás de qualquer sistema hidráulico é muito simples: a força aplicada em um ponto é transmitida a um outro ponto usando um fluido incompressível, quase sempre algum tipo de óleo. A maioria dos sistemas de freio também multiplica a força no processo. Aqui você pode ver o sistema hidráulico mais simples possível: Sistema hidráulico simples Na figura acima, dois pistões (mostrados em vermelho) estão encaixados em dois cilindros de vidro preenchidos com óleo (mostrado em azul claro) e conectados um ao outro com uma tubulação preenchida de óleo. Se você aplicar uma força descendente a um pistão (esquerdo, neste desenho), na seqüência a força é transmitida ao segundo pistão através do óleo na tubulação. Como o óleo é incompressível, a eficiência é muito boa - quase toda a força aplicada aparece no segundo pistão. O mais interessante sobre os sistemas hidráulicos é que a tubulação que conecta os dois cilindros pode ser de qualquer comprimento e forma, permitindo que serpenteiem todos os tipos de obstáculos que separam os dois pistões. A tubulação também pode se bifurcar, de modo que um cilindro mestre possa guiar mais de um cilindro escravo se desejado, como pode ver aqui: Cilindro mestre com dois escravos Outro ponto atraente sobre um sistema hidráulico é que ele faz a multiplicação (ou a divisão) da força de maneira consideravelmente fácil.








domingo, 4 de outubro de 2009

Transmissão

Imagine uma criança brincando de bicicleta. Ao empregar uma determinada força nos pedais a corrente transfere essa força para rodas e assim a bicicleta ganha movimento. Esse é o princípio de funcionamento de uma transmissão de automóvel. No início era assim, um mecanismo simples, oriundo de correntes, mas veio o aperfeiçoamento e introduziu engrenagens e depois a caixa de marchas. Primeiro eram três marchas, depois, no início do século 20 veio o câmbio em H, formato utilizado até hoje nos carros.

Os veículos precisam de uma transmissão por causa das rotações do motor. Essas rotações possuem um limite, representadas por uma faixa de giros em que se atinge o máximo de potência e torque. Se passar desse limite o motor poderia explodir, assim a transmissão permite que as rotações e em conseqüência a velocidade estejam em níveis abaixo desse limite. A transmissão permite que a relação entre o motor e as rodas motrizes mude à medida que a velocidade do carro aumenta ou diminui.

A transmissão se divide em três: embreagem, caixa de marchas (câmbio) e diferencial.




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Fonte:g1.globo.com



  • Embreagem:

Tem como função conectar e desconectar o motor da caixa de transmissão. Ao pisar no pedal da embreagem, o motor e a transmissão se desconectam, de modo em que o motor possa girar livremente e assim aja a troca de marchas, ao soltar o pedal da embreagem, o motor e a caixa de transmissão se conectam novamente e assim ambos giram na mesma rotação e o automóvel ganha movimento.



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  • Câmbio:

Tem como sua função ajustar as rotações do motor a velocidade requerida pelas rodas, tanto para mais como para menos, por meio de um conjunto de engrenagens. Exemplo: As rotações do motor quando chegam a caixa de marchas sofrem reduções, de modo que, se o motor gira duas mil rotações por minuto, o câmbio faz uma redução dessas rotações e repassa ao diferencial.




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Fonte:oficinaecia.com.br


Imagem meramente ilustrativa.


  • Diferencial:

É formado por várias engrenagens(satélites e planetárias), e permite que as rodas de um mesmo eixo girem em velocidades diferentes, o que facilita fazer uma curva, por exemplo. As rotações que saem do câmbio podem sofrer reduções no diferencial antes de chegarem nas rodas. A energia mêcanica é finalmente transmitida ás rodas motrizes por meio de um semi-eixo existente em cada um dos lados do diferencial.




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Fonte: www.torckautomotivo.com.br/diferencial.php


Em carros com o motor na frente e tração traseira existe um complemento na transmissão, chamado de eixo cardã. Os automóveis com motor na dianteira e com tração dianteira ou com motor atrás e tração nas rodas de trás dispensam o eixo cardã.





Imagem 4.1
Fonte: gama4x4.com.br


Bibliografia:

Imagens:







sábado, 26 de setembro de 2009

Motor a Combustão

Os motores podem ser definidos como tipo de conjunto mecânico capaz de transformar uma determinada energia em energia mêcanica. Realiza trabalho queimando algum tipo de combustível com ar. A potência de um motor à explosão, isto é, o trabalho que pode produzir, é geralmente expressa em cavalos - vapor ou watts.

O motor divide-se em três grandes partes físicas:

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Fonte: www.fazerfacil.com.br/imagens/conjunto_motor.jpg



  • Cabeçote:

Tampa do cabeçote: Reveste o cabeçote e não é forjada jundo com o cabeçote, é separada é feita geralmente de plástico.

O cabeçote se localiza na parte superior do motor. Normalmente os cabeçotes de motores resfriados a água são fabricados em ferro fundido, e em circunstâncias especiais que exigem pouco peso, são fabricados em alumínio.
Atualmente, quase todos os motores apresentam as válvulas no cabeçote. No cabeçote dos motores OTTO ou quatro tempos existe para cada cilindro, uma válvula de escape, uma de adimissão, as velas(geram a centelha), coletor de escape e o coletor de admissão.


Coletor de Admissão: Tem como função a entrada da mistura ar ou a mistura ar combustível para a câmara de combustão.

Coletor de Escape: Responsável pela liberação dos gases provenientes da explosão.

Flauta: Temos ela sobre o coletor de admissão que é quem distribui combústivel pros cilindros.

Válvulas: Controlam a entrada e saída de gases no cilindro, sendo essas,duas válvulas por cilindro.

Bico Injetor: Pode se localizar próximo a válvula de admissão ou ligado direto a camâra de combustão(dentro do cilindro). Injeta o combustível pulverizado para se misturar com o ar e assim formar a mistura ar combustível.

Tucho: É um componente do sistema de distribuição mecânico que tem a finalidade de transmitir os movimentos dos câmes(excêntricos do eixo comando de válvulas) para as válvulas, tanto a de admissão quanto a de escape para que as mesmas possam se abrir.
Existem motores em que os tuchos não transmitem movimentos, simplesmente eles serve como ponto de apoio para os câmes(ou balancins).
Os tuchos podem ser mecânicos ou hidráulicos, sendo este último mais empregado atualmente devido ao menor ruído produzido em seu funcionamento. Isso se deve ao fato de não haver folga no mesmo.









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Fonte:http://carros.hsw.uol.com.br/comando-de-valvulas.htm

Eixo de Câmes ou Comando de Válvulas: Este eixo contola a abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape.Recebe movimento do virabrequim , possuem ressaltos ou câmes para cada válvula e gira com metade da velocidade do virabrequim. Os ressaltos atuam sobre os impulsionadores das válvulas em tempos precisos. Os eixos de cames são fabricados em aço forjado ou em ferro fundido (ao níquel-cromo-molibdênio). Passam por tratamentos como cementação e tempêra , de maneira a oferecer a máxima resistência ao desgaste dos ressaltos.




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Fonte:http://www.autodestaques.com/imagens/camshafts.jpg

  • Bloco do Motor:






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Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_do_motor


O bloco do motor é a parte central do motor. São, na sua maioria, de ferro fundido. A resistência do bloco pode ser aumentada, se for utilizada na sua fabricação uma liga de ferro fundido com outros metais. Alguns blocos de motor são fabricados com liga de metais leves, o que diminui o peso e aumenta a dissipação calorífica. Nesse caso o cilindro é revestido com camisa de ferro fundido.

Os cilindros: São tubos nos quais deslizam os êmbolos para cima e para baixo em seu interior.Sua superfície bem polida possibilita o encaixe perfeito entre pistão e cilindro, evita o escapamento dos gases e aumenta o desempenho do motor.

Árvore de Manivelas: Também chamado de virabrequim. Acopla-se entre o bloco do motor e o cárter, garantindo o posicionamento sincronizado dos pistões e permite sua movimentação alternada.
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Fonte: sorocaba.olx.com.br


Munhões: Concêntricos do virabrequim, que permite a fixação do mesmo nos mancais.

Moentes: Excêntricos do eixo virabrequim onde fixam-se as bielas.

Biela: Faz a ligação entre o pistão e a árvore de manivelas. Ela é em forma de haste, serve para transmitir o movimento linear alternativo do pistão para o virabrequim. Entre a biela e o virabrequim são colocados os casquilhos para evitar o desgaste de ambos.

Mancais: Fixam os móveis do cabeçote(eixo comando de válvula), e do bloco(virabrequim)


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Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIhfxcFVcEl_nQFx3HJnutUyb5CqIgrgxmytevEKkzpkGKudpiuxboojZE8ZtYHWyWER3eMhFUKMWrNGWnWcUd_ErsvPQZUvM96-Dd1e0iezyDe3jJqDr1v9AnuFKt6p1lGrfISWLusdo/s400/pistao_biela_red.jpg

Pistão: Responsável pelos quatro tempos do motor. Leia a seguir a explicação de cada um deles:



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Fonte: http://www.wheelboard.com.br/store/images/Pistao2.jpg





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Fonte: tudoentrenos.blogger.com.br



  1. Admissão: Válvula de admissão aberta e a de escape fechada; o pistão recua e admite a mistura ar combustível para dentro do cilindro.


  2. Compressão: Válvulas de admissão e escape fechadas; o pistão sobe e comprime a mistura.


  3. Explosão: Válvulas de admissão e escape permanecem fechadas; após a compressão há a explosão que é gerada pela centelha da vela, e essa empurra o pistão para baixo.


  4. Escape: Válvula de admissão fechada e escape aberta; o pistão sobe e expulsa a mistura do cilindro.

Volante: Órgão do motor responsável por receber a primeira partida, sendo o seu peso responsável por influenciar na aceleração do automóvel. Quanto mais leve for, haverá uma maior aceleração e um maior ruído. Quanto mais pesado for, menor a aceleração e consequentemente menor ruído.Imagem 8

Fonte: suzukird1.netfirms.com

  • Cárter: É a parte inferior do motor. Nos motores de quatro tempos é basicamente o reservatório de óleo lubrificante. A bomba de óleo lubrificante está localizada no cárter.







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Fonte:steampowered.com.br

Entre essas grandes partes fisícas existe a junta de vedação para que a água e o óleo que passam por alguns canais não se misturem.

Bibliografia:

  • Caderno Jheniffer Palmeira 12º Turma de Aprendizagem Industrial com Enfâse em Produção Veicular(SENAI);
  • wikipedia.com.br;
  • howstuffworks.uol.com.br.

Imagens:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

7 Características























7 Características das pessoas bem sucedidas:

O que faz uma pessoa ser bem sucedida? Vários fatores contribuem para que isso aconteça. Mas existem algumas características que essas pessoas têm em comum. Veja, abaixo, quais são elas:

1 - Todas elas trabalharam duro para chegar lá. Não há dinheiro fácil no mundo. O sucesso exige trabalho duro, e só é alcançado pelos que se dispõem a enfrentar esse trabalho.

2 - Pessoas bem sucedidas são honestas. O sucesso por meios desonestos dura pouco. O vendedor mentiroso e enrolador pode garantir a primeira venda, mas certamente nunca irá criar uma clientela...

3 - Pessoas bem sucedidas são perseverantes. Tentam até conseguir.

4 - Pessoas bem sucedidas são, na maioria das vezes, amigáveis e gostam de pessoas. É isso que permite que tenham facilidade em estabelecer contato e em liderar outros, quando necessário.

5 - Pessoas bem sucedidas gostam de aprender novas coisas. Durante toda a vida. Aprender
significa crescer. Curiosidade intelectual é a chave para uma das maiores vantagens na competição profissional - a informação atualizada. Aprender significa não só adquirir novos conhecimentos profissionais. Significa, também, aprender com os próprios erros.

6 - Pessoas bem sucedidas sempre entregam mais do que prometem. Essa é uma regra de ouro - prometa a menos, entregue a mais. Assim, você não cria expectativas desnecessárias. E, ao entregar o que prometeu, causará uma agradável surpresa ao entregar mais do que prometeu.

7 - Pessoas bem sucedidas procuram soluções quando encontram um problema pela frente. Não perdem tempo se queixando, porque vêem os problemas como oportunidades de se superarem. Assim, as pessoas bem sucedidas são, normalmente, aquelas que acham soluções - enquanto o resto se queixa...
Conhecendo essas características, faça uma pequena avaliação de si mesma. Qual delas é mais importante para você? Qual é a que você considera indispensável? Qual você gostaria de incorporar ao seu comportamento profissional? Que tal escolher uma delas e "trabalhar" no seu desenvolvimento durante o próximo mês? Se você realmente se aplicar, verá que os resultados podem ser muito bons.